Esbardalhar - este verbo, por definição não existe nos dicionários. Quando muito e até novas informações, é um daqueles termos, que só existem em certos locais (na Bila, pois claro!!). Modelismo será o termo. "Esbardalhei-me a rir" será quando muito, o único contexto em que alguns já o ouviram/disseram, embora também se possa usar com outros sentidos. "Esbardalhar, será para todos os efeitos, neste blog, o que define o acto de cair. Não necessariamente no sentido físico, mas no sentido de algo que se partiu, se estragou, que se deixou ir, em suma que se FODEU. Sempre me fascinou o momento em que caímos, em que largamos as amarras da esperança, e pura e simplesmente, nos deixamos cair, em direcção ao abismo, e no entanto, há como que uma libertação de um peso, duma dôr, e por breves momentos enquanto caímos ( apenas até atingir violentamente o fundo/ a realidade/ a vida), somos livres das amarras, dos conceitos, das imposições, desta existência estúpida, que se resume a nascer e morrer, pelo meio, crescer, trabalhar para comer e existir, reproduzir, envelhecer... se tudo correr bem.... Foda-se, não era nada disto que eu estava à espera... a vida não é bela, é cada vez mais frustrante e as pessoas limitam-se a andar a pastar como gado, e ninguém diz BASTA, mais do mesmo? NÃO! Por isso viva o "carpe diem", o "live fast, die young", viva a decadência, viva a revolta com o que nos rodeia, viva os que se esbardalham e fazem-no com um sorriso estampado, caem sem sequer se ampararem das mãos, caem pelo simples prazer de cair. Esbardalha-te. Nem que seja só para provar o sabor metálico do sangue que fica no céu da boca, quando o crâneo/a mente atinge o solo/a realidade. Abraços-
Bruno 28th
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1 comentário:
Então, esbardalhemo-nos.
Pelo menos de vez em quando.
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