NOTA DE BOAS VINDAS

Mais um blogue.
Para todos nós, amigos, que de algum modo, natural ou sobrenatural, têm a Bila em comum! Diz aquilo que te agrada, aquilo que te incomoda e até aquilo que não te interessa para nada... Mostra-nos as tuas fotografias! Faz o que quiseres mas PARTICIPA!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Símbolo da UTAD, Now and Then

O antigo:



O novo:



Eu sei de qual gosto mais...

FADO UNIVERSIDADE

Quem estudou na Utad, pelo menos no meu tempo, deve ter cantado muitas vezes estes versos!
Eu acho que este hino é muito engraçado, e realmente faz lembrar alguns bons velhos tempos.
Quem se lembra?

FADO UNIVERSIDADE

Aqui viemos parar
Aqui a Vila Real
A cidade mais bonita
Que conheço em Portugal

O fado Universidade
é tudo aquilo que sinto
mas só fica bem cantado
acompanhado com tinto.

Dizem que aquilo é bom
Dizem que aquilo é porreiro
Mas ao chegar à cantina
Mais parece um chiqueiro.

Depois do caldo tomado
Entrei de queixo p´ró ar
no café chique da terra
P´rá minha bica tomar.

Se o desporto dá saúde
Viemos p´ra cá estudar
não foi p´ra ir para a Quinta
Todo o dia a caminhar.

As aulas abrem às 8
O Necas abre às 6
Dizei-me agora colegas
Qual dos dois preferireis.

Refrão:

Vila real ao entardecer
Ao cabanelas eu fui ter
Era menino lá debaixo sossegado
Grande bezana eu agarrei
E conclui e verifiquei
Ser este o curso
p´ra que estava destinado.

Um copo aqui
Um copo ali
Um copo ali
Um copo aqui
Ai rico branco, rico tinto, rico vinho
E o problema é geral
Ao chegar a Vila real
P´ra casa é que é
Já ninguém sabe o caminho.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

S.João de regresso à Bila?

A Associação Comercial e Industrial de Vila Real está, segundo a minha opinião, a trabalhar bem. A tentativa de dinamizar o centro histórico da bila e ajudar o comércio tradicional teve ontem à noite uma oportunidade de ouro, ao fazer renascer em grande, no âmbito das festas da cidade, uma tradição adormecida mas que, fiquei por estes dias a saber, existia há muitos anos em alguma freguesias da cidade: a noite de S.João.
A música animou as ruas e a sardinha estava boa!
O vinho, como é óbvio, temperou bem a coisa...





sexta-feira, 19 de junho de 2009







viagem para, e na Zambujeira...98 ! ou 99? ai memória, memória...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Esbardalhar - este verbo, por definição não existe nos dicionários. Quando muito e até novas informações, é um daqueles termos, que só existem em certos locais (na Bila, pois claro!!). Modelismo será o termo. "Esbardalhei-me a rir" será quando muito, o único contexto em que alguns já o ouviram/disseram, embora também se possa usar com outros sentidos. "Esbardalhar, será para todos os efeitos, neste blog, o que define o acto de cair. Não necessariamente no sentido físico, mas no sentido de algo que se partiu, se estragou, que se deixou ir, em suma que se FODEU. Sempre me fascinou o momento em que caímos, em que largamos as amarras da esperança, e pura e simplesmente, nos deixamos cair, em direcção ao abismo, e no entanto, há como que uma libertação de um peso, duma dôr, e por breves momentos enquanto caímos ( apenas até atingir violentamente o fundo/ a realidade/ a vida), somos livres das amarras, dos conceitos, das imposições, desta existência estúpida, que se resume a nascer e morrer, pelo meio, crescer, trabalhar para comer e existir, reproduzir, envelhecer... se tudo correr bem.... Foda-se, não era nada disto que eu estava à espera... a vida não é bela, é cada vez mais frustrante e as pessoas limitam-se a andar a pastar como gado, e ninguém diz BASTA, mais do mesmo? NÃO! Por isso viva o "carpe diem", o "live fast, die young", viva a decadência, viva a revolta com o que nos rodeia, viva os que se esbardalham e fazem-no com um sorriso estampado, caem sem sequer se ampararem das mãos, caem pelo simples prazer de cair. Esbardalha-te. Nem que seja só para provar o sabor metálico do sangue que fica no céu da boca, quando o crâneo/a mente atinge o solo/a realidade. Abraços-
Bruno 28th

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Bila de hoje I

Algumas fotos da Bila actual.
Quem não a visita há muito tempo que descubra as diferenças...
Nesta olha-se a Sé de Vila Real desde a esplanada do D.Manuel.



É um dia chuvoso de Maio, o carro estacionou em frente só para estragar a fotografia e já se vê uma amostra dos enfeites das festas da cidade.
Talvez a principal diferença dos velhos tempos seja a paragem do Corgobus!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Quando eu era caloira....

Quando eu era caloira... bons velhos tempos.
Apesar de não ter estado muito envolvida nos rituais académicos (eu era mais Ex...), passei por algumas praxes, umas muito divertidas outras menos, mas felizmente nenhuma delas sem piada ou humilhante, como as houve e continua a haver.
Os tempos foram de descoberta e de novas emoções. Confesso que os estudos ficaram um pouco para segundo plano.... bem, fiz Citologia e Inglês Técnico!!
Enfim....
Quanto à Utad, estive lá a estudar 8 anos! Nem foi muito, pois não? A minha última cadeira foi Análise Numérica, e de muitas outros colegas, acho.
O meu número? Ai ai... era o 6738!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Reinaldo

O estio era assim. As tardes fingindo fornos e nós na esplanada habitual, na mão uma Super, ou outro refresco de teor mais elevado, e enquanto os ponteiros se arrastavam cambaleantes, jogávamos jogos infantis, ligeiramente modificados na pretensão de apelar ao intelecto.

O estio, sem estudantes pelas ruas da Bila, era assim; só os da Bila. Que é o mesmo que dizer, os de lá, os próprios, os nacionais. Fora Vila Real um País e seria, pelo período escaldante do Verão, mais patriótico.
Eu, não porque fosse de lá, lá estava. E partilhei desses momentos intimistas com um sentido de tresmalhada adoptada que lhes conferiam um saborzinho especial.

Estranho é o facto de, tão forte como a sensação do calor a pegar-se à pele, ser a recordação das palavras de Alexander Pope na sua voz, do seu sorriso que parecia em câmara lenta, da sua bendita, apaixonante e louca forma de questionar o mundo a cada segundo.

Pensando bem, talvez não seja assim tão estranho...

Se alguém o vir, não fazendo desse alguém meu criado, diga-lhe isto. Obrigado.